quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Será que mudei tanto assim?

Hoje dormi até mais tarde, levantei, limpei e arrumei meu quarto porque meu landlord vai passar a minha vaga...então algumas pessoas iam vir aqui hoje para ver o quarto. Como eu fui tarde para o centro, deixei para comer alguma coisa pelo caminho e ir trabalhar.

Tudo normal. Mas quando eu saí do Subway, segurando meu copo de chá é que me veio a pergunta..."Que tipo de pessoa come um Subway com Chá com leite?"..., eu imagino que se eles vendem é porque muita gente faz isso...mas o que me espantou foi pensar que EU estava fazendo aquilo.

E comecei a refletir que tipo de pessoa eu sou hoje, quais são meus gostos, o que eu penso, o que quero da vida...aquela ladainha de sempre. E me lembrei do blog...do quanto aqui tem um pedacinho de mim que eu nem lembrava.

Corri aqui para ler algumas coisas que escrevi anos atrás...coisas que realmente mostravam uma parte de como eu era e como eu pensava. E que agora...depois de quase três anos morando na Irlanda consigo me dar conta de que talvez eu tenha realmente mudado um pouco.

E quem é essa "nova pessoa"?...será que realmente eu mudei tanto assim? Porque eu sei que o meio em que vivemos nos modifica....mas até que ponto?

Perguntas e perguntas....que eu vou achar bem divertido escrever aqui novamente.

***ou é só empolgação de começo de ano mesmo!


Olha só o que encontrei lendo mais alguns posts...hahhahh (se clicar no link vc consegue ler o post todo...abaixo é só um trecho que me chamou atenção). Eu reli o texto todo...e nunca me pareceu tão verdadeiro.


17 coisas que mudam para sempre quando você vive no exterior

15. Você muda

Você lerá frequentemente que há viagens que mudam a vida, mas descobre que apesar de todos os clichês, viver em outro país é o tipo de viagem que te proporcionará uma mudança profunda. Questionará as suas raízes, abalará as suas certezas e te fará avaliar os seus medos. Talvez você não acredite enquanto não passar por isso nem se dê conta durante a sua viagem, mas algum dia verá com uma clareza estonteante a sua evolução. Você terá cicatrizes, mas serão sinais de vida, de que você amadureceu.



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

9 anos!!!!

9 anos!!! Mesmo não escrevendo mais, não consigo me desfazer deste espaço. A minha vida anda corrida ao máximo...muita coisa acontecendo e tudo ao mesmo tempo. Talvez um dia eu retorne aqui novamente para contar como anda a vida...eu realmente gostava de fazer isso. Veremos o que o futuro reserva.

domingo, 11 de setembro de 2016

domingo, 3 de janeiro de 2016

Um ano novinho começando


É inevitável...todo ano eu faço um balanço do ano que passou e uma lista de metas para o ano que está começando...e nesse ano não vai ser diferente...

Claro que o ano que passou foi mais que especial na minha vida, pelo fato de fazer intercâmbio, pelo fato de ter morado em outro país completamente diferente do Brasil e por ter vivido todas as coisas boas e nem tão boas que aconteceram...mas esse post é sobre esse ano novinho que está começando.

Então vamos lá...

Em primeiro lugar eu tenho que decidir se vou ou se fico...explico...meu visto vence no final do mês e tenho que decidir se realmente vou embora ou fico aqui na Irlanda para fazer mais um curso. Essa semana é decisiva.

Independente de onde vou morar esse ano tem duas coisas que quero muito fazer:

- Estudar mais inglês...eu tenho estudado e descobri que aprender uma nova língua é um pouco a cada dia...e quero terminar esse ano com um inglês muito melhor do que eu comecei.

- Começar a me informar a respeito de cidadania italiana...sei que tenho antepassados que vieram da Itália, então quero conseguir a dupla cidadania também (talvez esse assunto vire um post mais pra frente).

Nem vou colocar na lista outras coisas que essas são para a vida toda...emagrecer 5 quilos, me exercitar mais, comer comidas saudáveis e eu sei que entra ano e sai ano e essa minha lista continua a mesma.

Talvez o que eu precise mesmo é decidir o que eu quero fazer da minha vida nos próximos anos...sonhar novos sonhos sabe, muitos sonhos que eu tinha eu consegui realizar, graças a Deus...mas sabe aquela coisa de saber onde você quer estar daqui a 10 anos? O que eu quero realizar nos próximos 10, 5, 2 anos? Parece besteira...mas hoje minha vida é da maneira que eu idealizei há uns 13 anos atrás...tudo que eu falei que eu ia fazer eu fiz. Sério. As vezes eu nem acredito...mas foi assim.

E sei que é disso que estou sentindo falta agora...de ter novos sonhos...de realizar novos sonhos. Por isso quero aproveitar essa vibe de ano novo para sonhar os meus sonhos a longo prazo a partir de hoje. Pensar a respeito disso, saber o que eu quero...porque para falar a verdade eu ainda não sei. Mas logo, logo vou descobrir.


sexta-feira, 11 de setembro de 2015

07 anooooooooss!!!


Eu não canso de falar do quanto gosto deste cantinho onde posso escrever e desabafar muitas coisas que acontecem em minha vida...claro que não dá para escrever tudo...mas sempre que posso gosto de registrar momentos, impressões, pensamentos soltos e o que mais eu tiver vontade....kkk

Também me surpreendo com o fato de ter mantido a minha palavra e ter continuado a escrever...apesar de todas as coisas que acontecem ou por todas as coisas que acontecem...

Juro que eu não imaginava que minha vida iria mudar tanto desde que comecei a escrever...não imaginava que caminhos minha vida seguiria...quando leio algum dos meus textos antigos às vezes me pergunto: onde eu estava com a cabeça quando escrevi isso?...e dou muitas risadas...

Rio pelo fato de pensar de uma determinada maneira em determinada época...lembro de como eu me sentia...das pessoas que eu conhecia (e que na maioria das vezes tomam caminhos diferentes da gente)...o que me faz me esforçar mais para viver cada momento presente...pois são eles que são importantes.

E hoje estou realmente feliz de poder escrever essas palavras...vivendo um sonho que eu tracei a muito tempo...e que pensei que talvez não se tornasse realidade...enfim...estou muito feliz com minhas escolhas e com este blog que hoje completa sete anos de existência. Muito feliz. E que o Delírios Caipiracicabano...tenha uma vida longa!

sábado, 1 de agosto de 2015

Piracicaba - 248 anos!!...Ô saudadeee!


Depois de passar a vida morando em Piracicaba...pela primeira vez me encontro distante...e sabe aquela coisa de um filho ausente a suspirar por ti...essa sou eu...morrendo de saudade da família...dos amigos e do clima da minha cidade preferida.

Mais um de muitos anos...Parabéns Piracicaba que eu adoro tanto!!!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

E hoje foi dia de praia!!!!!

Dollimount Beach
Ontem fez um calor enorme aqui na Irlanda....foi a primeira vez que realmente eu senti calor, pudera, o termômetro marcou 24, 26 graus. Todo esse calor e eu estava trabalhando.

Mas hoje as coisas foram diferentes. Hoje era meu day off e apesar do sol não aparecer estava um calorzinho gostoso...um mormaço. E aproveitei que minha flatmate também estava de day off e fomos para a praia.

Sim...não com pedras que nem eu tinha conhecido...praia de verdade....com areia e tudo!

Primeiro fomos para Dollymount Beach e eu já gostei...ficamos lá um bom tempo, tinha várias pessoas e achei o máximo. E a praia é bem próxima do centro, não deu nem 20 minutos de ônibus (pegamos o 130). Bem cara de praia mesmo, mas teve uma hora em que eu estava voltando do banheiro e...cadê a água?

Não sei se foi maré...ou se a água é represada, ainda vou descobrir o que aconteceu...mas o mar de repente recuou...e recuou bastante...e o lugar onde as pessoas estavam nadando simplesmente secou...dava andar normalmente...Achei muito estranho!!

Enfim, nessa hora já tínhamos resolvido ir para outra praia.

Dollymount Beach (foto da Internet)

Eu deitada aproveitando o calorzinho

Na ponte que vai para a praia

Lugar onde as pessoas trocam de roupa para nadar, tem um para os homens e outro para as mulheres

Depois resolvemos ir para Portmarnock...fomos andando e andamos um bom pedaço até o ponto onde a gente tinha que pegar o ônibus 32 para Portmarnock. No caminho encontramos um parque lindo...meio floresta de filme de terror, sabe? E entramos para tirar fotos...mas não entramos muito porque parecia uma floresta mesmo...eu talvez tenha coragem de entrar na próxima vez que passar por lá, se tiver mais pessoas junto...

 
St Anne's Park

A outra praia, Portmarnock, para mim é muito mais bonita, mas infelizmente não consegui tirar foto...quando chegamos lá já tinha acabado a bateria do celular da minha amiga, a bateria do meu celular e da minha máquina. Essa fotinho aí embaixo foi retirada da Internet, mas dá bem para ter uma ideia de como é a praia. Essa praia também tinha muita areia e uma faixa de grama...tinha carrinho que vendia lanche...muitas pessoas de biquíni...crianças entrando na água...ou seja, todo mundo curtindo o verão.

Portmarnock (foto Internet)

Na próxima oportunidade eu vou tirar mais fotinhos para postar aqui no blog. E com certeza haverá mais oportunidades porque eu falei que toda vez que eu estiver à toa e estiver um tempo bom eu vou correr para a praia. Agora que eu descobri que é pertinho ninguém me segura...kkk

terça-feira, 9 de junho de 2015

Resuminho...

Eu sei que meu blog está parecendo "flashs" do que anda acontecendo na minha vida, mas é que eu estou tentando colocar todos os acontecimentos em dia...mas não estou dando conta.

Se pudesse ser tirado um print da minha vida agora seria assim: Estou trabalhando em uma lavanderia industrial (ainda bem que tem mais brasileiros, senão acho que não daria conta não)...Estou prestes a me mudar pela quinta vez aqui na Irlanda...E estou de holiday da escola porque estou trabalhando full time.

No resto do meu tempo continuo assistindo Game of Thrones (que estou apaixonadamente viciada) e agora comecei assistir Orange Is The New Black...Desde que eu vim morar na Irlanda comecei assistir séries, na verdade eu só assistia Game of Thrones, mas como agora tenho que ficar esperando os capítulos estou começando assistir outras...continuo assistindo filmes (agora sem legenda) e tenho notado que a cada dia consigo entender melhor.

Eu estou meio à toa quanto ao estudo...só trabalhando e saindo com os amigos, tô estudando pouco, mas vou reverter essa situação em breve, assim que eu me mudar. Na verdade dei graças a Deus de pegar holiday para trabalhar porque eu já estava me cansando de assistir às aulas, mas é só por um tempo, daqui três meses tenho que voltar para terminar o curso.

Esse foi um resumo do que anda acontecendo...aguardemos mais novidades.

terça-feira, 5 de maio de 2015

17 coisas que mudam para sempre quando você vive no exterior

Numa das minhas andanças pela Internet me deparei com este post que achei muito apropriado para a fase que estou vivendo...essa montanha-russa em que se transformou a minha vida. Eu não teria palavras para expressar tudo o que estou vivendo...mas esse texto consegue direitinho...Podem ler, mas não deixem de visitar o blog onde eu encontrei esse texto:  Welcome 2 the World



17 coisas que mudam para sempre quando você vive no exterior


1. A adrenalina nunca te abandona
Desde o momento em que você decide viajar para o exterior, sua vida se transforma numa montanha-russa de emoções… você, “vira e mexe”, se depara com uma situação na qual tem que improvisar, porque simplesmente não esperava, e toda essa aventura se transforma num grande processo de aprendizagem, que te ensina a como se sair bem quando se tem que improvisar. Os sentidos ficam mais apurados e você simplesmente erradica a palavra “rotina” do seu vocabulário para dar vez à palavra “adrenalina”. Novos lugares, novos costumes, novos objetivos, novas pessoas… a sensação de começar do zero, que teoricamente deveria te assustar, te estimula ainda mais!

2. Quando você volta, tudo segue igual


Quando você volta à sua casa para passar alguns dias ou uma temporada, você se surpreende pelo fato de tudo continuar a acontecer da mesma maneira. A sua vida passou a ter um ritmo muito frenético, acelerado, e você chega carregado de vivências e com uns dias de férias por viver, mas em casa tudo continua no mesmo ritmo de sempre. Seus familiares e amigos continuam fazendo os mesmos “malabarismos” com as obrigações cotidianas. E você simplesmente se dá conta de que a vida não tem limites para você, ela não para!


3. Te sobram, mas também te faltam, palavras…


Quando alguém te pergunta como tudo está caminhando, você demora a encontrar as palavras adequadas para descrever o momento pelo qual está passando. Sente que às vezes é preciso dar uma segurada na língua para não parecer pretensioso. Afinal, viver no exterior te proporciona experiências que talvez nem em 100 anos vivendo no seu país de origem você fosse capaz de experimentar.


4. Você percebe que a coragem está super valorizada


Muitas pessoas lhe dirão o quanto é valente, dirão que também gostariam de fazer o mesmo, mas que não são ousadas o bastante… mas você, que também teve medo em algum momento, sabe melhor do que ninguém que a valentia nunca constitui a maior parte das decisões. Talvez uns 10%. Os outros 90% se resumem à vontade. Tem vontade de fazer algo? Faça! Quando damos o primeiro passo descobrimos que já não há distinção entre valentes e covardes. Aconteça o que acontecer, existirá a disposição – ou a falta dela – de enfrentar o que vier.


5. E, de repente, você é mais livre!


É provável que você seja tão livre quanto antes, mas a sensação de liberdade, agora, é diferente. Você saiu da sua zona de conforto e fez com que tudo seguisse “funcionando” mesmo a muitos quilômetros de distância de casa, e isto faz com que você sinta que pode fazer qualquer coisa!


6. Você deixa de falar um idioma em concreto


Algumas vezes você simplesmente observa que te falta uma palavra em um idioma; outras vezes percebe que quer explicar algo mas só te vêm à cabeça palavras daquela língua que deveria estar desativada naquele momento… Você pensa na expressão perfeita, mas no idioma errado! Quando você convive com uma língua estrangeira, você aprende e desaprende ao mesmo tempo. Enquanto você interioriza referentes culturais da segunda língua, ou seja, os vocábulos e seus significados, se surpreende ao se pegar fazendo um esforço para ler em sua língua materna a fim de que ela não enferruje.


7. Aprende a se despedir… e a aproveitar!


Você logo se dá conta de que agora muitas coisas e pessoas são passageiras e que o valor da maioria das situações se torna muito relativo. Você aperfeiçoa o equilíbrio entre “criar laços” e “saber se despedir” de objetos, pessoas e recordações. Na verdade, vive numa luta eterna entre nostalgia e pragmatismo.


8. Você vive com tudo duplicado


Dois chips telefônicos (um deles repleto de telefones de todas as partes do mundo), dois cartões de bibliotecas distintas, duas contas bancárias, dois tipos de moeda que SEMPRE – e você não sabe como – acabam se misturando exatamente na hora que você tem que pagar algo…


9. Normal? Mas o que é ser normal?


Viver em outro país, assim como viajar, te ensina que “normal” significa social ou culturalmente aceito, de maneira que quando você se joga em outra cultura, em outra sociedade, o seu conceito de “normalidade” se desfaz. Você aprende que há outras formas de fazer a mesma coisa e depois de um tempo você também adota aquele costume que antes julgava impraticável. Essa experiência também permite que você se conheça melhor, pois você descobre aquilo em que realmente acredita e aquilo em que te ensinaram a acreditar.


10. Você passa a ser um turista na própria cidade


Aquela atração turística que você nunca havia visitado em seu país entra para a lista de lugares que você pretende visitar, isso pelo fato de você ter se tornado um expert da sua nova cidade e um turista na sua antiga, razão pela qual você sempre terá uma lista infinda para dar aos seus amigos sobre a sua cidade nova, enquanto esperará que te deem alguma quando for visitar a cidade velha.


11. Aprende a ser paciente e a pedir ajuda


Em outro país a tarefa mais simples pode se transformar num objetivo de vida. A burocracia, a busca pelas melhores palavras e expressões na hora de se comunicar, descobrir que ônibus pegar para chegar a determinado lugar… sempre haverá momentos de desespero, mas logo você adquire uma paciência que nunca teve e aceita pedir ajuda (no ônibus, na rua, a meros conhecidos). Você enxerga que fazê-lo não é apenas inevitável, mas o melhor a ser feito.


12. O tempo é medido em pequenos momentos


É como se você observasse da janela de um carro em movimento… o tempo então, à distância, parece passar lentamente. Já se você estivesse mais perto, os detalhes passariam de forma mais rápida, chegando até a causar vertigem. Quando se está distante, as notícias chegam mais lentamente, com um espaço de tempo entre elas… aniversários, pessoas que se vão, eventos em que não poderá estar presente, etc. Em contrapartida, no seu novo lar, o dia-a-dia é corrido. Assim, o conceito de “tempo” acaba por ser relativo e você simplesmente aprende a medi-lo em pequenos momentos, quer seja num papo através do Skype, com as pessoas queridas de sempre, ou numa conversa informal acompanhada de cerveja e novos amigos.


13. A nostalgia toma conta de você no momento mais inesperado


Uma comida, uma música, um cheiro… qualquer detalhe é suficiente para que, de repente, a nostalgia te domine. Você sente saudade de detalhes que nunca imaginou que pudesse sentir (levante a mão quem, fora do Brasil, nunca sonhou com um churrasco tipicamente brasileiro acompanhado da boa cerveja gelada!). Nesse momento você sente que daria tudo para poder se teletransportar, nem que fosse por um instante, para o lugar em que fosse possível matar essa saudade ou, pelo menos, para perto de alguém com quem pudesse compartilhar essa sensação mas que, sobretudo, fosse capaz de compreendê-lo(a).


14. Você sabe que não se trata de “onde”, senão de “como” e “quando”


No fundo você sabe que sente muita saudade não de um lugar, mas de uma estranha e mágica comunhão do lugar, com o momento e com as pessoas adequadas. Você sabe que naquele ano que viajou compartilhou a sua vida com pessoas especiais, que fizeram aquela experiência incrível e te deixaram muito feliz. Você tem consciência de que deixou um pedacinho de você em cada lugar em que viveu; sobretudo sabe que às vezes voltar a uma cidade para matar a saudade não é suficiente, pois o momento e as pessoas já não serão os mesmos.


15. Você muda


Você lerá frequentemente que há viagens que mudam a vida, mas descobre que apesar de todos os clichês, viver em outro país é o tipo de viagem que te proporcionará uma mudança profunda. Questionará as suas raízes, abalará as suas certezas e te fará avaliar os seus medos. Talvez você não acredite enquanto não passar por isso nem se dê conta durante a sua viagem, mas algum dia verá com uma clareza estonteante a sua evolução. Você terá cicatrizes, mas serão sinais de vida, de que você amadureceu.


16. A sua casa cabe em uma mala


A partir do momento que a sua vida couber em uma mala (se a sua companhia permitir, com sorte, em duas malas), aquilo que você entendia como “lar” simplesmente se desfaz. Quase tudo que você pode tocar com as mãos passa a ser substituível; não importa para onde você viaje, sempre acumulará roupa nova, novos livros, novos potes… mas chegará o dia em que a sua nova cidade simplesmente invadirá seu coração de maneira a fazê-lo(a) sentir-se em casa. E é aí que você descobre que é o seu lar que te acompanha. Quem fica para trás são as ruas que serviam de cenário para a sua vida. O seu “doce lar” agora se traduz pelos novos objetos que decoram o seu novo apartamento, mas que um dia também serão abandonados sem apego se um dia decidir que chegou a hora de morar em outro país. O seu verdadeiro lar, na realidade, é feito de recordações, de conversas à distância com familiares e amigos, de algumas fotografias…Home is where your heart is. (“Doce lar” é onde está o seu coração).


17. E não há forma de voltar atrás


Depois desse tipo de experiência você aprende o que significa renunciar a comodidade, começar do zero e se encantar diariamente. E o mundo é tão grande… como é possível renunciar a possibilidade de seguir descobrindo cada canto do nosso globo?

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Sobre a última semana...

Vamos lá minha gente...essa semana passou tão rápido que eu nem percebi. Final de semana não trabalhei, então voltei para a minha antiga casa e fui muito bem recebida por minha antiga roommate e pelo dono da minha antiga vaga. 

Depois de ficar duas semanas sem ver ninguém eu realmente estava precisando dos amigos...e foi muito divertido. Fui na sexta-feira para a casa, ficamos o sábado todo de preguiça em frente da televisão comendo gordices.

À noite saímos para ver o que tinha pela cidade...fomos em vários lugares e acabamos ficando no Fitzsimons, que eu ainda não conhecia e adorei. Acabamos encontrando com uma antiga moradora (e amiga) e foi muito bacana. Eu sei que voltamos para casa somente quando acabou a música, comemos e ficamos conversando até clarear o dia.

No domingo fiquei em casa...super preguiça em ação...fiquei jogada no sofá a tarde toda, até a hora de voltar para a casa do au pair. E nisso se passaram três dias até eu ter day off novamente e voltar para dormir na casa de novo.

Nesse meio tempo enviei currículos para tudo quanto é site que eu vi na Internet...enviei vários currículos e me cadastrei em vários sites. E fui chamada para fazer uma entrevista na UCD (University College Dublin) para trabalhar de cleaner no verão. Fui hoje (eu e mais uma porrada de gente) fazer a entrevista e eles apenas confirmaram meus dados pessoais e minha disponibilidade. Enfim, aguardemos.

No domingo tenho uma outra entrevista por telefone, vamos ver o que acontece. Sei que vocês não estão entendendo nada, mas é que eu estou trabalhando como au pair, mas estou procurando outro trabalho...Mas aguardemos cenas dos próximos capítulos.