sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dia 24: A figura que represente algum presente que você gostaria de ganhar

Sendo presente....rs...eu não sou muito exigente com presente não...desde que seja dado de coração. Gosto de ganhar roupas, sapatos, livros, agendas, bijoux, maquiagem, canecas, enfeites diferentes para decoração...

Rio Piracicaba - Cadê as águas de janeiro?

Quem acompanha o blog e leu os posts do começo do ano lembra que essa época o Rio Piracicaba está geralmente transbordando...mas acontece que esse ano choveu quase nada em janeiro e a situação do rio é alarmante. Confesso que eu nunca vi o rio deste jeito...quase não tem água e todas as pedras estão aparecendo.






quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Mudanças e mais mudanças

Estava pensando...faz muito tempo que eu não me apaixono de verdade por ninguém. Na verdade eu me sinto uma pessoa meio estranha...tenho prestado muita atenção em mim e nas escolhas que eu fiz na minha vida. É incrível como a gente acredita no que a gente vê, sente e imagina. E as vezes as coisas não são bem da maneira como pensamos. Pode parecer meio loucura tudo o que estou dizendo, mas vocês já pararam para pensar em como você era no passado?...nas coisas que acreditava?...os tipos de roupa de gostava?...sua comida favorita?

Me lembrando de como eu era eu vejo que muita coisa mudou...a vida é uma constante mudança...mesmo que a gente não queira...não importa o que a gente faça...as coisas sempre mudam, mudam a todo momento, a toda hora, a cada segundo.

Confesso que eu gostaria que algumas coisas nunca mudassem...eu gosto de mudanças, mas algumas eu preferiria que não acontecessem...mas esperar por isso é apenas sofrimento. Não querer ou não aceitar as mudanças geram apenas sofrimento....sofrimento interno e externo. As mudanças que as outras pessoas não aceitam também nos afetam e algumas nos fazem sofrer.

E a gente precisa aprender a lidar com esse ir e vir....eu preciso aprender a melhor aceitar...aceitar as minhas mudanças e as mudanças de outras pessoas. Sei que é um dos meus pontos fracos....no fundo acho que eu gostaria que nada mudasse, que as pessoas continuassem as mesmas, que eu continuasse a mesma...mas eu acredito que as mudanças são sempre boas e para melhor.

Apesar de eu não gostar porque causa um desconforto...as mudanças são sempre para melhor...para muito melhor!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dia 23: Uma foto de alguma loucura de amor que você faria

Eu faria uma declaração de amor em público...teria que ser algo para que todos soubessem, para que todos vissem...nunca fiz nada do gênero...mas no fundo tenho uma vontadinha.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Dia 22: A foto de quem você quer passar a vida inteira junto

Não estranhem...é comigo mesma que eu quero passar a vida inteira junto. Parece loucura, mas não é...tem horas que a gente se esquece da gente...Eu quero ter um ótimo relacionamento comigo a vida toda...lembrar dos meus sonhos, de quem sou, me respeitar...aprendi que se a gente não se dá bem conosco mesmo, nada nesta vida faz sentido!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Curiosidade, crenças, percepção

É inacreditável o tanto de coisas interessantes que existem no mundo...e não é preciso nem ir muito longe, basta estar aberto para coisas novas. Você já imaginou o tanto de coisas que você não sabe e que você pode aprender, ler a respeito, perguntar??? Muita coisa. Muita coisa mesmo...o mundo é muito grande para que a gente passe a vida olhando para nosso umbigo. O mundo é muito grande, muito grande mesmo...com coisas que a gente nem imagina serem possíveis. Claro que não podemos conhecer tudo, nem ver tudo, nem saber de tudo...mas como dizia uma professora minha...quanto mais você vê, mais você sabe. Ficar olhando apenas para o que acontece ao nosso redor nos limita, limita nossa vida, limita nossos sonhos. E viver é ultrapassar os limites, os limites da nossa mente, da nossa imaginação, das nossas crenças...aliás, não há coisa mais limitadora do que nossas crenças...você é o que você acredita...clichê?...auto-ajuda barata?...não...realidade. O que você acreditar que você é...você é....No que você acreditar que consegue, você consegue...No que você acreditar que você merece....você com certeza merece. O que você acreditar ser capaz de realizar...é o que você realizará. Não acredita? Faça uma análise da sua vida...quais são seus valores, o que realmente é importante para você, o que você acha que merece, que é capaz? Como você percebe o mundo...e como você percebe as pessoas que estão no mundo. Percepção...ela depende muito do que a gente acredita...dependo do que pensamos, do que evitamos, do que acreditamos.

Dia 21: A foto de uma das maiores loucuras que você já fez

Fotinho eu não tenho...mas uma das maiores loucuras que eu já fiz foi andar com pessoas que tinham bebido além da conta...numa dessas vezes acabei sofrendo um acidente de carro e quebrando o braço...ainda bem que não aconteceu nada de mais grave comigo e com a pessoa que estava dirigindo. Graças a Deus!!! E sabe o que é pior ainda?...Atualmente sou eu que ando dirigindo embriagada.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Um mundo de possibilidades

Como eu já disse...coisas novas me assustam...não a ponto de me fazer desistir, mas de me deixar paralisada em alguns momentos.

E esse ano há a possibilidade de de ocorram coisas enovam em minha vida: 

Academia nova: treinar na academia mais badalada da cidade, onde tem um monte de pessoas que eu conheço, onde minha amiga trabalha e onde mais três amigas minhas vão começar a treinar também. Eu nem tinha pensado em treinar nesta academia (apesar de sempre ter vontade) mas como surgiu a oportunidade vou aproveitá-la.

Morar na Irlanda: Outra oportunidade para realizar mais um sonho...se tudo der certo, no segundo semestre me mudarei para a Irlanda para estudar inglês e trabalhar...com visto para permanência de um ano. Mês que vem decido de uma vez por todas se vou ou não.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Dia 20: Uma foto que represente um arrependimento

As bebidas representam um arrependimento pois parando para analisar...acho que já bebi muito nessa vida...tanto bebidas alcoólicas quanto refrigerantes...atualmente tenho estado em um caso de amor com a água.

Sobre eu, rotinas e satisfação

Eu sou como um ser humano normal...tenho minhas ideias, preferências, dilemas e tudo o mais. Sou de fases também...tem época que a minha vida está toda ajeitada, tudo está conforme eu gostaria que fosse...tem épocas em que nada dá certo, que meus planos não acontecem...e nesses momentos a única coisa a fazer é enfrentar o que tem pela frente. Seja o que for.

Da mesma maneira hoje eu posso gostar muito de uma coisa, e amanhã não gostar tanto assim...ou não gostar nada. As preferências mudam (pelo menos algumas), os sonhos mudam...a gente muda.

E as mudanças necessariamente não são coisas ruins...são uma oportunidade de melhorar, de buscar novos conhecimentos, novas amizades, novos amores. Não que tudo na vida tenha que ser novo o tempo todo...eu gosto de rotina, poder fazer algumas coisas que eu gosto todos os dias também é bom (ou tem seu lado bom)...e se é bom...é bom também que vire rotina, que vire hábito...enquanto for bom.

Mas aprender coisas novas também tem seu encanto....me lembro do dia em que consegui nadar pela primeira vez (eu já era adulta), do dia em que me dei conta que sabia realmente andar de moto...aquela sensação boa de saber que você realmente sabe fazer alguma coisa...sem precisar consultar...sabe automaticamente, com segurança...sensação muito boa.

Coisas assim me deixam realmente satisfeita...satisfeitíssima...aprender coisas novas, descobrir o mundo, conhecer lugares...enfrentar desafios...e ver que eu sou capaz de me superar...isso é muito bom...cada pequena conquista tem um sabor especial.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Dia 19: Uma foto que defina sua maior qualidade

Amizade...Acredito que os amigos são pessoas muito importantes em nossa vida...são pessoas que gostam da gente independente de laços de sangue. Estão do nosso lado nos momentos bons e nos momentos ruins...nos apoiam e nos puxam as orelhas...E isso é recíproco.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Um pontinho de luz no fim do túnel

Final de semana para esquecer da memória. Me senti péssima, chateada, triste e tudo mais....sei que a gente não deve correr da tristeza e dos maus sentimentos... desta maneira me permiti, chorar e ficar amuada o tanto que fosse. Fiquei mal, triste, chateada e tudo mais.

Mas sempre depois da tempestade vem a bonança...

Hoje ainda não estou me sentindo 100%...mas dizem que o importante é dar o primeiro passo, e hoje é meu primeiro passo. O primeiro passo de uma vida toda.

Não vou atrás do que possa me preencher este vazio, tenho feito isso por anos a fio...vou atrás de aprender como conviver com ele, como dar um significado diferente a minha vida...à minha existência.

Vou atrás de amor, compreensão, carinho, alegria e felicidade.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Compartilhando coisa boa

Postei dois textos de Mônica El Bayeh ...lindos textos que traduzem muito do que estou vivendo, vivi e penso. Leiam e reflitam também. Às vezes a gente nem percebe, não sabe, não tem coragem...

Já virei fã...

* Mônica El Bayeh, carioca, é psicóloga. Leia seus outros textos aqui e conheça seu blog pessoal.

Vida, me empurre quando eu travar

Quando passou pelo portão, as ideias passaram todas juntas também.  Numa revoada barulhenta. Ideias querendo dar sua opinião.
Lembrou de quando recebeu a notícia de que ia ter que se transferir.  Perdeu o chão.  Como assim?  Tinha direitos, não tinha?  Não.  Na verdade, alguns direitos só existem quando são de interesse de quem está no poder.  Aprendeu essa também.
A vida toda estruturada.  Estava ali porque era mais cômodo, mais perto.  Feliz?  Com certeza não.  Jamais seria feliz ali.  Mas o desconhecido assusta. E mudar às vezes dói tanto…  E se fosse pior?  E se fosse mais longe?  E se não gostasse tanto?
Foi tratada como lixo, um traste jogado fora.  Um enfeite que, agora, mudado o estilo da decoração, não agradava mais.  Depois de tantos anos e toda dedicação.  Se sentia desrespeitada.  Sentiu não. Foi mesmo – e muito.  Na impossibilidade do momento, decidiu:  não lutaria contra.  Ia se deixar levar. Iria ao sabor do vento, como folha solta no ar.  Alguém, em algum lugar, com algum nome,  haveria de protegê-la.  Confiou.
Lembrou da Alice no País das Maravilhas perguntando:
- Gato, onde é a saída?
- A saída depende de onde você quer ir.
Para onde ela queria ir?  Para onde fosse bem tratada, só isso.  Só desejava ser bem tratada.  Ali, nunca havia sido.  E, vamos combinar, ser bem tratada é o mínimo de dignidade que se pode esperar de qualquer tipo de relação, seja ela qual for.
Mudou.  Como forma de complementar o horário, foi parar em dois lugares diferentes.  Ambos muito bons.  Adorou.  Tem sido sim, muito bem tratada e está feliz.  Reestruturou a vida.  Se livrou de um peso, quase um encosto.  Sua vida não se arrasta mais.  Agora sua vida voa.
Eis que, por ironia da vida, ela teve que voltar lá para uma reunião.  Naquele instante, parada em frente ao antigo portão, reviu toda situação.  A vida é assim mesmo, irônica, debochada, um prato cheio de sarcasmo.  Apronta cenas mais escrachadas do que novela mexicana.  Situações que a gente olharia com reservas e acharia forçação de barra. A vida faz dessas com a gente.  E, provavelmente, se diverte assistindo a cada capítulo.  Somos sua novela mexicana.  Há que se ter bom humor com ela também.  Não há outra saída possível para manter um nível razoável de saúde mental.
Naquele retorno, encontrou amigos antigos, queridos.  Ouviu as mesmas queixas de antes.  Queixas que haviam sido suas também.  A oportunidade se abriu para todos, muitos foram.  Mesmo assustados, meio perdidos, desamparados, aceitaram o desafio e se lançaram no vácuo, sem garantias.  Muitos não foram.  Cada um com seus motivos.  Não estava ali para julgar.  Ela tinha ido.  Esse era seu alívio.
Pensou em como estaria, se não tivesse mudado.  Se, por medo do desconhecido, tivesse permanecido estagnada, como antes.
A vida é um tipo de trem.  Chega na pressa, desembarca uns e embarca outros.  Não anuncia o destino abertamente.  Você entra sabendo que é por sua conta e risco.  A outra opção é ficar na plataforma vendo a vida passar, na triste postura de dar adeus aos que vão.  E depois voltar para casa.  Retornando para o mais do mesmo.
Talvez a vida abra uns portais, eventualmente.  E convide – vem? – desafiando, instigando, pagando para ver a capacidade de cada um.  Então aguarda por certo tempo para que se tenha coragem de pular, se jogar.  Se a gente resolver investir e embarcar, ela cobre a aposta e vai junto ao infinito – e além.
Se a gente fica na retranca, empaca, desiste, o portal se esfumaça e se desfaz.  Aquela saída se fecha.  Até uma próxima oportunidade… Ou não. Quem sabe?
A vida é jogo de aposta.  Não se sabe o fim.  Nem onde vai dar, nem os resultados de cada rodada.  Viver é pular no escuro.  Planejamentos, contas, mapas, tabelas, roteiros, tudo pode ajudar e até dar certo. Apenas pode.  Então, a gente para, pensa, programa.  Mas, na hora do vamos ver, é ir ou ficar, sabendo do risco.
De qualquer forma, sempre é preciso apostar em alguma coisa.  Ficar de fora já é uma opção de aposta.  Não esboçar atitude já é uma atitude.  Quando você se omite e não faz a escolha já está fazendo sua escolha. À deriva, mal feito, mas está.  Quando chega a sua vez da rodada, é a sua vez de agir. Vai jogar ou passar?
A vida se diverte assim e dá preferência às boas parcerias.  Joga bem com quem aposta nela.  Gosta de quem acredita que pode, e tenta ir em frente.  Esses são, em geral, os melhores jogadores.  Não que eles sejam privilegiados pela vida, que dela recebam mais vantagens ou coisa que o valha.  Ao contrário, esses são os que, verdadeiramente, tratam a vida como prioridade.  Essa é toda diferença.
Andei de tirolesa uma única vez.  Nem preciso mais.  Meus filhos adoram, vão repetidas vezes.  Acho ótimo.  Medrosa que sou, para mim uma vez está de bom tamanho.
Fui sem pressão externa, queria experimentar.  Mas, depois de toda paramentada com os equipamentos de segurança, travei.  Olhava para baixo e pensava: por quê?  Porque me meti nisso?  Avisei ao recreador que tinha desistido, não ia mais.  Ele me olhou meio de saco cheio.  Apontou para uma fila enorme atrás de mim.  E me informou que agora, não havia essa alternativa.  Pular dali eu não ia mesmo.  Ainda travada, pedi então, que ele me empurrasse.  Ele me empurrou de bom grado.  Acho que até com certo prazer.  Naquela altura do campeonato, faria qualquer coisa para se livrar de mim.  Lá fui eu, pendurada, voando até o outro lado.  Posso dizer que, se não fosse o medo tanto, aquilo poderia ter sido ótimo.
Assim passa a vida por nós.  Provocando, desequilibrando, instigando, sugerindo e rindo.  E nós seguimos como equilibristas amadores que somos.  Ela empurra, a gente faz que cai, mas não cai.  Às vezes, faz que cai e cai mesmo, se estabacando no chão.  Levanta meio doído, começa de novo.  Faz parte.  Tem que ser assim.  Triste é ficar só na arquibancada, espectador da própria vida.
Um ano novo começa.  Planos, sonhos, estamos cheios de bons propósitos.  Como nova partida do jogo.  Novas apostas!  A esperança de que agora vai!  Ano novo, todas as fichas na mesa.
Tempo de recomeçar?  Sim, mas temos que saber que o tempo de recomeçar, na verdade, é cada instante.  Porque vida é susto, é perder o prumo, perder o norte e sempre, a cada minuto. E recomeçar.
A vida é a minha tirolesa.  Esse é meu pedido para ela nesse ano que inicia: vida, me empurre!  Não desista de mim, nem me feche a porta!  Você me conhece, sabe que sou de medos.  Então, por favor, vida, me empurre quando eu travar!

* Mônica El Bayeh, carioca, é psicóloga. Leia aqui outros textos da autora e conheça seu blog pessoal.

Não basta falar eu te amo, precisa agir eu te amo

Ele sabia que não tinha razão. Perigava perder a moça.  Pensou rápido, sacou um Eu te amo, atirou na direção dela. Deu certo!  Inimigo atingido em cheio! Vencida pela emoção, meio tonta pela surpresa, ela se rendeu. Primeiro round: moça na lona, moço 10!
Ele se valia disso, sempre dava certo, nunca falhou. Quer dizer, dava certo por algum tempo. Depois, com a repetição dos sumiços, das pisadas na bola, ia perdendo a força.  Os Eu te amo, em confronto com suas atitudes, o pouco investimento, a falta de atenção, já não colavam mais. Ele falava Eu te amo. Mas não agia Eu te amo, não havia amor no que fazia. Amor é olhar brilhando, atenção, interesse, estar por perto do jeito que puder. Isso é amor, entre outras coisas - e nenhuma delas vinha do rapaz.
Ele  fazia um estilo ioiô. No impulso que dava para se aproximar, já pegava o embalo para o caminho de volta. Era um perto/longe constante, desesperador para a outra parte.
A moça, já chateada, tinha dado um ultimato. Ele, ameaçado, blefou. Poker face, jogador profissional. Amava mesmo? Jamais saberemos. Nem vem muito ao caso. Porque mais importante do que se enredar nesse emaranhado de emoções ambíguas é pensar se vale a pena essa relação montanha-russa, esse amor de altos e baixos.
Para a moça, no início, valia cada segundo perto. Mas, o vácuo que vinha a seguir, a ausência injustificada, as desculpas ocas que se seguiam e a dor do abandono jogavam tudo por água a baixo. Não compensava. Aquele barco estava fazendo água, ia afundar. Questão de tempo, uma tragédia anunciada.
Impossível dar seguimento à vida quando se vive num mar revolto. Consome toda a energia, o pensamento dissipa, a vida cansa. Ela também percebia que estava e não estava em todo o resto. Porque a dúvida e a ruminação mental não dão trégua. O tumulto interno da insegurança come por dentro, a frustração faz tremer a alma. Será que valia mesmo a pena?
Não valia. Pelo menos para ela, depois de muitas tentativas, já não valia mais. Porque ela tinha uma vida inteira de tarefas e afetos começando a engarrafar, precisava desviar o foco, tomar decisões, dar seguimento às suas coisas. Nenhuma vida deveria ser restrita às idas e vindas de um amor.  Era preciso ir além do ele sumiu /ele voltou.
Percebia que aquela relação, que ela nem sabia exatamente o que era, não ia bem. Tinha medos. Medo de dispensar o rapaz e se arrepender. E se aquela fosse realmente A vez em que iria dar certo? E se ele tivesse mesmo mudado? Será que era ela que exigia demais? Se voltou é porque tinha sentido sua falta. Então, gostava, não gostava? E assim passavam as horas, a moça e as horas da vida da moça.
Ela tinha sonhos, muitos e coloridos. Tentava encaixar o rapaz neles. Ele ficava como o sapato de cristal no pé das irmãs da Cinderela. Meio sonho apertado na frente, meio sonho descoberto atrás.
Pensava em tomar uma decisão. Mas, na hora H, o medo olhava no fundo dos seus olhos, de dentro para fora, e ela paralisava insegura.  Medo interrompe o caminho, embota o raciocínio, embaça a visão. Medos espreitam no escuro da mente, envenenam a calma. O medo infecta a alma como um vírus faz com o computador. De repente, tudo perde o comando, não obedece mais.  Você não consegue mudar de página. Suas teorias apagam. Conhecimentos, que poderiam ser fundamentais para o momento, somem. Você perde dados e experiências anteriormente adquiridas a duras penas.
Medos são venenos que compramos para nós mesmos. Lemos a bula, compreendemos as contraindicações e, em vez de jogar o frasco fora, aumentamos a dosagem, e tomamos religiosamente. Porque me amarro com meu medo, em vez de me soltar e correr? Porque me enveneno de temores, em vez de rumar para a liberdade e a paz?
Não era o rapaz que prendia a moça. Ele mentia, inventava, fazia curvas para fugir de explicações? Sim. Mas quem prendia a moça era a própria moça que, livre para dizer não e partir, permanecia na ratoeira. Tinha a chave, mas não destrancava a porta da prisão.
O coração avisa, a gente cisma em não escutar. A intuição aponta, a gente vira o rosto. Temos sirenes internas e ignoramos o risco de desabamento.
É preciso reagir. Interromper as doses de veneno, pensar diferente, ousar, se permitir uma chance, um novo movimento e ir além.  A vida pede coragem. Exige que se escolha o melhor possível, que não se acomode com o que maltrata, destrata ou é ruim. O que dói, o que machuca, não é amor.
Tomara que, quando o rapaz voltar, pela milésima vez, ela não esteja mais lá. Num lampejo de coragem, tenha desfeito as amarras, levantado âncora e zarpado em busca de novos mares. Esse seria um final mais feliz.
* Mônica El Bayeh, carioca, é psicóloga. Leia seus outros textos aqui e conheça seu blog pessoal.

Dia 17: A foto que represente um medo

Para mim...o maior medo de todos é o do desconhecido. Morro de medo de enfrentar situações novas....não que eu não enfrente. Sempre enfrentei esse medo, mas eu quase morro antes de tomar decisões importantes em minha vida e que me levarão para caminhos desconhecidos...ou seja...mesmo sabendo que as mudanças são sempre boas...eu tenho medo do que não sei o que vai acontecer.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Falando comigo mesma...

"Eu estou aqui, vivo a vida com seus desafios. Eu não sou coitada e nem vítima dessa situação. Eu solto e assumo minha coragem! Assumo minha vontade de ir e a necessidade de elevar meu astral. Eu me alegro por falar o que quero. Por expressar meus sentimentos como são. Sim, eu posso me manter tranquila, deixando que as pessoas cuidem de seus problemas e assumindo os meus. Eu posso me manter tranquila não esperando nada de ninguém. Porque decido ter humor e não levar as coisas exageradamente a sério. Eu posso agir seriamente e sorrir sempre. Posso rir e jogar fora mágoas, tristezas e desilusões. Hum, que bom jogar fora as desilusões… Mais do que tudo isso, me aceito. Sou assim. Tenho uma série de defeitos e fraquezas. Mas é o que sou, é o jeito que eu sei fazer. Quero estar bem comigo. Os outros não fazem por mim. Eu me viro e vivo bem. Aconteça o que acontecer, eu me viro e vou arriscar."
Retirado do Bolg: Universo Natural

Dia 16: Uma foto de quem te ensinou muitos valores

Eu coloquei a imagem do professor, porque eu tive muitos bons professores desde a minha entrada na primeira série até a conclusão do MBA...tive ótima referências. Mas entre o rol de pessoas pode colocar também minha mãe, patrões e amizades verdadeiras.

O mundo pertence a quem tem coragem

Já assistiram o "Feitiço do Tempo"? Em que o personagem parece viver sempre o mesmo dia?

Pois bem...há algum tempo eu sinto a mesma coisa. Que eu vivo sempre o mesmo dia, as mesmas dores, as mesmas emoções, as mesmas dificuldades, as mesmas alegrias, as mesmas expectativas...

Lendo coisas que eu escrevi desde o começo do blog, por exemplo, eu me sinto como se nada na minha vida tivesse realmente mudado. Não sei se é porque continuo no mesmo emprego, não sei se é porque ainda moro na mesma casa, não sei se é porque ainda penso em perder uns cinco quilos, não sei se é porque ainda continuo querendo as mesmas coisas sem conseguir.

O que eu sei é que me sinto parada, estacionada, sem expectativas...mas sei que dentro de mim ainda existem coisas que eu quero fazer, que eu quero conhecer, que eu quero experimentar...

Graças a Deus sei que existem caminhos possíveis....agora preciso ter a coragem de percorrê-los. Porque é preciso muita coragem...coragem para enfrentar os erros, coragem para amar, coragem para escolher, coragem para viver, coragem para ser feliz, coragem para ser a gente mesma.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Esperanças renovadas...

Não vou entrar nesta de fazer listas...se bem que eu adoro listas, mas confesso tenho metas, sonhos e desejos que pretendo realizar esse ano....mas espero que muitas coisas boas e inesperadas aconteçam em minha vida para que ela seja alegre e feliz!!!

Sei que algumas coisas dependem exclusivamente do meu empenho...como eu disse em um dos posts atrás....Não adianta viver fazendo de conta...ninguém chega a lugar algum fazendo de conta que está fazendo o que quer, fazendo de conta que está sendo verdadeiro, fazendo de conta que se ama, fazendo de conta que está feliz...

Desejo do fundo do coração que este ano eu tenha a coragem de deixar de lado o meu faz de conta...e olha que eu andei muito fazendo de conta...espero ter a coragem de olhar minha vida de frente e vive-la de perto aberto!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A alma é vasta

Quando você gosta muito de uma pessoa e a espera por um longo período, no reencontro você acredita que poderá reviver as coisas boas que aconteceram...que você poderá matar a saudade de tudo o que você sentiu falta...

Parodiando Tina de Confissões de Adolescente (que eu fui assistir com a minha afilhada de 11 anos que está na pré-adolescência): Sabe quando você encontra uma Coca-Cola no fundo da geladeira e acredita que ela vai matar a sua sede e assim você não precisará ir ao mercado?....Aí você bebe...e percebe que ela está sem gás?...

Muitas vezes um relacionamento que acabou é desse jeito...comigo aconteceu assim...eu achava que continuava gostando...mas perdeu o gosto, perdeu o gás...e assim como a Tina eu não faço ideia do que vou encontrar daqui para a frente, mas a certeza que eu tenho é que para trás eu não volto...não mais...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dia 13: Um foto da sua profissão

Foto da minha mesa, na empresa onde eu trabalho há exatamente 09 anos e 03 meses. Sério...trabalho todo esse tempo lá....mas é o serviço que eu amo fazer, não é perfeito, mas me deixa bem feliz.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Fotinhos da viagem - Ibicuí/ RJ

Primeiro dia de muitoooo sol

Praia pequena e maravilhosa

Mangaratiba

Mangaratiba

Tomando sol...Ibucuí

Só no sossego

Paisagem linda

Rio 50°

Nozess...na virada do ano

Nozesss

Nozzes mais uma vez

Chuvinha relâmpago

Na ida...rodoviária

Ano Novooooo

sábado, 4 de janeiro de 2014

Hapy new year!!!

O Natal eu passei em casa e esse ano o pessoal estava meio que desanimado...não sei o motivo...de qualquer forma deu para aproveitar a companhia e beber um pouco.

No dia 26 eu e minha amiga rumamos em direção à Ibicuí-RJ...fomos de ônibus. Quando finalmente chegamos a rodoviária do RJ, o amigo da minha amiga, cuja casa iríamos ficar não estava na rodoviária para nos buscar. Como não somos quadrada fomos de ônibus para Ibicuí.

O amigo dela nos esperou no ponto de ônibus...finalmente havíamos chegado. E para descer para a casa dele com todas as malas que levamos?...Muitas risadas.

Ficamos hospedadas na casa dele...a mãe, pai, irmão e irmã também. No primeiro dia foi legal, no segundo também...fizemos churrasco e tudo mais...só que o cara acabou confundindo as coisas e achou que minha amiga ia ficar com ele...resultado...ficou de cara com a gente o resto da nossa estadia na casa dele.

Duas vezes eu peguei insolação e acabei passando mal...na primeira vez me deu um piriri, na segunda foi meu estômago que não aceitava nem água...o pior é que esse dia foi bem na virada do ano. Passei o ano sem beber nada e ainda por cima vomitando.

Além disso tinha o lance de não podermos gastar água, porque tinha o problema de falta d'água, ou seja, a gente tinha que economizar ao máximo. Teve também o dia que eu me irritei com minha amiga pela falta de colaboração na hora de buscar a cerveja (apesar de serem super simpáticos o serviço de atendimento do bar não era lá essas coisas) e a gente tinha que ir buscar a cerveja no bar...

Maasasass nem tudo foram perrengues...nos divertimos bastante também (e voltamos embora com muitas histórias para contar)...conhecemos um monte de gente na praia, beijamos na boca, comemos horrores, nadamos à noite,  nadamos sem roupa à noite na praia deserta, vimos o trem, fizemos amizades, fizemos sucesso com o nosso sotaque "paulista", isso sem contar que o lugar era lindo, a praia uma delícia...

No geral eu gostei bastante da viagem...só fiquei meio mal na virada...a falta de álcool me fez refletir o quanto minha vida anda sem graça...o quanto eu ando solitária e com vontade de me afastar das pessoas...mas isso é algo do meu interior, que eu vou ter que lidar...ou não.

Viemos embora de ônibus novamente...mortas de saudade de casa...não via a hora de chegar em Piracicaba novamente. Mas valeu...valeu mesmo!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Feliz Ano Novo !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Ano novo com momento de reflexão. Só quando a gente muda é que as coisas mudam...e as vezes demora para cair a ficha. Tudo tem seu momento, a sua hora...nada acontece para a gente se não estivermos prontos e se não estivermos dispostos. Tenho plena convicção que este ano será um dos melhores da minha vida...um dos melhores. Não tenho grandes expectativas a não ser realmente feliz e realizada nas coisas que me fazem bem. E eu quero muito as coisas que me fazem bem. Eu quero muito ser feliz e realizada!