quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Acontecimentos que desencadeiam lembranças

Ontem, a hora que eu saí do meu serviço e estava parada no semáforo ouvi o som da sirene do carro de resgate...meu coração disparou, igual quando eu vejo comando de polícia e morro de medo do policial pedir para eu parar e eu não ouvir e ele me dar um tiro pelas costas...no caso do resgate o medo é de ficar na frente e ser atropelada...

Mas nada disso aconteceu...eu olhei pelo retrovisor e vi as luzes do giroflex se aproximando, passando por mim e virando a rotatória num lugar proibido. Eu olhei em volta e vi que não era só eu que tinha parado para olhar...todo mundo estava olhando...e confesso para vocês que eu fico emocionada (com lágrimas nos olhos e tudo) quando eu vejo uma cena dessas.

Isso me lembra quando eu tinha 12 anos e fui com a minha classe visitar o quartel que fica próximo do meu bairro. Quando digo quartel, quero dizer o local onde os bombeiros são formados, e daí vocês podem imaginar um monte de homens, altos, musculosos, de coturno, vestidos de calça cinza e camisetas branca regata. Brincadeira....é só uma fantasia.

O caso é que nesta visita alguém (uma das meninas com os hormônios borbulhando) teve a brilhante idéia de pegar autógrafo de todos os bombeiros, ou aspirantes a bombeiros, para ser mais exata, porque os bombeiros de verdade estavam se preparando para fazer uma apresentação para as classes que tinham ido até lá conhecer o quartel. E o pior é que eles adoraram a idéia e rabiscavam nos papeizinhos o nome e o número do telefone, que hoje eu imagino que deve ter sido o número do quartel, já que eles moravam temporariamente ali mesmo.

Tenso...para não dizer ridículo.

Eu era uma pirralha baixinha, sem peito e sem bunda, mas eu tinha discernimento desde aquela época e fiquei morrendo de vergonha de pedir o autógrafo aos aspirantes a bombeiros...até porque eles nem davam muita atenção para mim como davam para algumas meninas, como eu já disse....eu não tinha peito nem bunda, então fiquei por ali, peguei o autógrafo de uns dois ou três para disfarçar e dei um jeito de me mandar rapidinho.

Fui para onde ia ter a apresentação e no caminho encontrei um menino que estudava comigo (meu amor platônico dos tempos da escola) que me parou e entregou minha prova de português...e eu, com a cara mais surpresa de toda a minha vida perguntei onde ele tinha achado...e ele disse que fulano (não me lembro quem) tinha encontrado caída no chão, e aí ele pegou e foi levar para mim. Eu ainda com a cara mais surpresa da minha vida peguei a prova e junto com o menino, fui devolver para a professora relachada que tinha deixado cair. Depois ficamos assistindo a apresentação dos cães policiais com o restante da classe, como bons amigos que fomos durante os quatro anos que estudamos juntos.

No mais, a apresentação dos bombeiros de verdade me fez esquecer o incidente de periguetice escancarada que eu havia presenciado e fez com que minha admiração por esses profissionais fosse preservada. Em outras oportunidades tivemos aulas com os bombeiros, fomos conhecer o outro batalhão, o resgate e os carros de combate a incêndios.  E foi muito legal.

Um comentário:

disse...

Tenha sempre esperança =)

...

Desculpa, incomodar-te, mas estou ajudando minha amiga a divulgar o trabalho dela, se você puder colaborar divulgando no seu facebook, blog ou se souber de alguém que possa indicar ou quem sabe, se você mesmo estiver interessado, que entre em contato!

Desde já, agradeço mais uma vez a ajuda e o carinho.

O nome dela é Nathália Faria.

Ela é do Rio de Janeiro.

Seu e-mail é: nathalia.faria@gmail.com

Seu facebook é: http://www.facebook.com/profile.php?id=100002691968676

Ela trabalha com planos de saúde e num estúdio localizado em Botafogo (gravações de música/CD e também aulas de música - violão, guitarra, percussão, baixo, teclado, cavaquinho, bandolim, bateria e sopro).

Beijos