sábado, 27 de novembro de 2010

Dia 18 - Um poema



Soneto da Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Esse eu sei de cor...Vinícius de Moraes...traduz o que penso do amor...que quando a gente fica com medo, economizando sentimentos...acaba não vivendo. E eu quero que o amor seja assim...um pulo de paraquedas no escuro...

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